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Sobre o tamanho do seu bolso  

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por Ana Farias




Quando eu era adolescente, nossa, eu fui uma dessas adolescentes revoltadíssimas, frustradíssimas e insuportáveis, sabem como? Bom, um pouco de exagero aqui, sempre fui carinhosa com meus pais, mas de vez em sempre era cheia das vontades.

Meus pais se mudaram de um bairro mais popular aqui de Niterói, onde morei dos 4 aos 13, pra um bairro em expansão na região oceânica, extensão de bairros praianos até hoje só de casas e alguns poucos prédios de no máximo 4 andares (como uma tiny mini Barra), cheio de condomínios de luxo. Então mudei de escola, deixei meus amigos de toda a vida pra trás. Algum tempo depois, quando eu já tava enturmada de novo, com novos amigos, meu pai decidiu que eu merecia ter uma "educação melhor", e me colocou numa escola particular. Sétima série. Podem imaginar o horror de sair de uma escola pública pra um lugar cheio de patricetes e mauriçolas. Antes eu usava uniforme e kichute, e tinha um projeto de namoradinho que me olhava e dizia que eu era linda, sem nem ligar pra minha imensa monocelha de taturana. De repente olhava pros lados e só via surfista malhado e loiras oxigenadas com suas lindas roupinhas "de marca". Eu não tinha roupa da moda, não tinha traquejo social, e, bom, resumindo, o bullying corria solto.

Um ano depois, já enturmada no "grupo dos cretinos" (aqueles que não são nem atletas, nem nerds, nem populares, nem músicos, nem bonitos/feios, nem religiosos, nem ativistas, e etc, então pra eles só sobra serem os piadistas), o problema deixou de ser a deprê da big mudança e passou a ser a deprê de não ter dinheiro pra acompanhar meus amigos, que viviam viajando pra casa de praia/serra, saindo todo fim de semana pra jogar boliche (não sei hoje, mas na época era caaarooo), dando festas em casas labirínticas. Calhou de ter uma crise financeira bem nessa época, e a gente ficou muito sem grana. Eu, ao invés de ser uma pessoa melhor e procurar compreender o lado dos meus pais, que se colocaram em, sei lá, vigésimo lugar pra poderem continuar pagando escola boa* e casa bacana, me tornei rebeldinha. E não é por nada não, mas me sinto tão mal com isso que hoje em dia se tem coisa que eu não suporto é adolescente rebeldinho.

Mas pra que essa trip down Memory Lane?

É que por acaso ontem fiquei colocando minha leitura de blogs de moda em dia, e acabei visitando outros tantos que não conhecia, e daí hoje fui fazer umas fotos numa loja de roupas baratex. Enquanto lá estava, me peguei pensando que houve época em que até roupa dessa loja era tipo coisa cara pra mim - não que fosse, necessariamente, mas é que a gente, como família, não era ligada em consumir roupa, a gente tinha o suficiente, sem se preocupar com moda. Isso só passou a ser uma questão na minha vida quando mudei pra tal escola de patricinhas oxigenadas**.

Claro que isso foi há mais de 20 anos (meodeols). Revista, só Capricho. Computador era uma caixona branca muito esquisita que ninguém sabia pra que servia e pouquíssima gente tinha. Então a gente não era inundada de informação de moda a cada pentelhésimo de segundo. Cosmético era outra coisa que não existia, só fui usar rímel na faculdade, e incolor (hahaha)! Agora é tanta infotentação que meo, fosse eu aquela mesma adolescente hoje, coitada da minha mãe. Tudo bem que a culpa é dela, que não me dava uns merecidos cacetes quando eu aloprava, né.

Então assim, vamos falar de hoje, que você chega na banca e tem seis mil revistas falando dos mesmos assuntos, e que quase todo mundo tem computador ou acesso a ele, e blog taí bombando muito a uma aba do Explorer pra quem quiser ler, e o bombardeio de info é frenético.

Blog é vitrine. Vitrine de todo tipo, pessoal, profissional, intelectual, pensem em qualquer pessoa que tem um blog, ela vai necessariamente se encaixar aí. Porque ninguém escreve pra não ser lido, todo mundo escreve pra colocar sua visão sobre determinado assunto pra quem quiser ler. Focando nos ditos blogs "femininos" (beleza, maquiagem, moda, comportamento), essa idéia de vitrine se torna mais clara ainda: é swatch de maquiagem, é comprinha, é look do dia. Essa vitrine, o blog, é uma ferramenta que possibilita conectar pessoas, e como é feita essa conexão, no caso dos blogs de beleza/moda, não é discutindo Proust nem Derrida (a não ser que dê na telha), é falando de opções de compra e de dicas de montação. E nem vou entrar no mérito de que isso seja futilidade, coisa da qual discordo totalmente, mas né, cada um com sua teoria de vida.

Em se tratando de textos que mostrem a experiência da pessoa com determinados produtos, e como a net graças a deus é democrática e qualquer um pode ter um blog, a gente encontra blogueira de tudo que é classe social, de tudo que é tamanho de bolso. Tem a que faz looks lindos só com coisa importada, tem quem mostra o que se pode fazer com nacionais baratinhos, tem a que mistura tudo. E isso vale de maquiagem à moda.

Eu tenho muita coisa fancy em termos de make, mas nadica de nada no armário. Só uma ou outra peça mais carinha, e mesmo assim nada caro demais. Porque por mais cara que seja, a maquiagem de luxo nunca será tão cara quanto uma roupa de luxo. E só a primeira eu posso me permitir, dentro de um certo limite. Roupa não. Então quando eu entro num blog high society, por exemplo, entro como se tivesse vendo um tapete vermelho do Oscar, ou um programa de viagens pra lugares exclusivérrimos, ou lendo aqueles perfis da Vogue: tá longe de mim, da minha realidade, e ponto final. Não vou ficar me desgastando com isso. Dá aquela pontada no coração, claro, e às vezes ouço o som de um violino solitário, mas ver o look carésimo de uma pessoa que pode pagar por ele não me faz entrar na paranóia de TER QUE TER IGUAL pra ser feliz. Nem sinto ganas de sair falando mal da pessoa, porque né, já dizia minha vó, quem desdenha quer comprar - eu quero comprar e super admito, sem problema, minha inveja é sadia, não me deixa mal nem me faz desejar o mal pra ninguém.

Aí vem o ponto central do post, que é uma coisa que eu queria dizer pra todas as cabecinhas jovens que, como eu quando não tinha ruga nem celulite, não podem ter todas essas coisas que a gente vê/mostra nos blogs: não fiquem tristinhas demais com isso. Uma certa frustração é mais que natural, mas não deixem isso comandar a vida de vocês. Idem pra todas que não são mais adolescentes e que também não podem gastar com luxo. A vida é muito mais que material, nem preciso ir por esse caminho. Mas é importante dizer que de nada adianta entrar numa nóia de ter que possuir tudo que outra pessoa tem, isso só traz dívidas, e, com elas, infelicidade (o contrário do que você tava procurando, certo?). E tem aquilo de ter cuidado com os nossos modelos: a gente não pode separar quem tem porque tem dinheiro sobrando de quem tem porque tá endividado até a morte, certo? E eu super me vejo facinha lá no primeiro grupo, do outro quero distância. ;)

Então, quéris, palavra de quem já fez muita palhaçada desnecessária: vejam todos os blogs, voltem nos que interessarem, pesquisem, perguntem. Mas não pensem na frase "tenho que comprar isso", pensem em pegar o que está sendo mostrado como inspiração pra vida que vocês de fato têm. Vamos ser criativas, criatividade é amor, criatividade é vida! Transformem a sombra Dior numa Vult, e conheçam a fundo o armário que vocês têm - com certeza dá pra fazer muita brincadeira, mesmo que o look não fique idêntico ao da blogueira X.

Longe de fazer a politicamente correta aqui, hein, porque sou daquelas que acham que se dinheiro não traz felicidade então me dê o seu e seja feliz (eu disse, turminha dos cretinos). Óbvio que ninguém opta por ter pouco dinheiro, mas essa é a realidade da maior parte do mundo, e ninguém precisa levar isso pro lado pessoal (a não ser que sua questão seja com o divino). Só acho mesmo que dá pra ser feliz sem precisar comprar tudo que se vê. Eu trocaria todas as minhas maquiagens pro meu cachorro voltar a ter 12 meses, mas não dá, ele continua tendo 12 anos. Isso seria importante poder comprar, sabem, tempo. Claro que eu tô falando de mim, gente, da minha forma de ver as coisas, não quero regular o que é importante pra ninguém. Tudo isso que eu escrevi é importante pra mim - tô falando pra todo mundo, mas a partir do meu ponto de vista, sempre.

Finalizando, viva a vida que você tem, não a que você gostaria de ter. Trabalhar pra ter mais tarde é outra coisa, tô falando do aqui e agora. Fazer dívida por causa de ítens que não são relevantes pra se manter viva não é legal, e não tá na moda. Quem se deixa afetar e não tem dinheiro no final do mês pra pagar o cartão não pode culpar ninguém além de si mesma, hein? Depois do mal feito, não vale xingar lá a blogueira X! ;)

Enfim, me pareceu importante dizer isso, porque, por algum motivo, a gente tem muita adolescente visitando o TT. Bom, aqui vale tudo, vale o que vier, só não vale é me chamar de tia! ;)


* isso era mentalidade dos pais da época, no fim foi uma grande besteira, antes tivessem me deixado mais um ano na outra escola, cuja qualidade de ensino era muito superior.

** sem emissão de juízo de valor, só pra dar a imagem caricaturada da escola mesmo.

87 comentários

Adorei o post, de verdade.
É uma coisa que poucas blogueiras abordam e é super verdade que muita gente, não só adolescentes, esquecem de aplicar as noções de estética pra sua vida real. Não só em termos de custo quanto ao que é adequado ao seu corpo e ritmo do cotidiano.
O resultado disso são inúmeras dividas e coisas jogadas no fundo do armário.

Gente, que post mais coerente com o que acontece atualmente! Tão realista que deveria ter uma cópia em todos os blogs dessa categoria que a Ana citou- álias fica meus parabéns aqui!

Eu tenho um blog tb sobre cosmeticos e as vezes eu sinto (nem pergunte como pq não sei) essa vibe de desapontamento por parte da pessoa não poder comprar aquilo- e isso mexe um pouco comigo, pois eu tb tive uma adolescência bem escassa de recursos...

Enfim... muito bem escrito e condizente com a realidade, acho q deveria ter um desses em todo blog, como aqueles avisos: "o ministério da saude adverte" ok, nós sabemos q isso quase não adianta - mas entenderam o espirito da coisa ?!

Bjs!
Yumi

parabéns! se4u post expos um ponto muito importante! eu sou que nem voce mais ligada nas maquiagens, cosméticos e tal do que em roupas e tal, já tive problemas $$ por querer ter tudo o que via por ai, e depois de passar por um perrengue, aprendi que meu rico dinheirinho só vai ser empregado no que necessito, não sou adolescente tenho 20 anos já mas precisei de um susto pra acordar!nunca tinha comentado nada no blog, mas sempre acompanhei! um beijo carinhoso e sucesso!

Nossa Ana é por isso que o TT é um dos blogs que entro todos os dias religiosamente!

Se eu pudesse lhe aplaudiria pelo que escreveu, pois esse tipo de coisa realmente deve ser abordada, principalmente quando escrito em forma de uma experiência de vida que teve.

Sempre tento frisar algumas coisas no Passaneura - principalmente que para começar a gostar de maquiagem, não precisa gastar fortunas, ou mesmo comprar todos os produtos badalados... Tem que começar aos poucos e principalmente respeitando o seu bolso.

Sou da política de ler o que é bom para você, para a sua realidade e o que não está dentro disso, servir como inspiração, porém nunca como motivo para falência rs.

Beijão e parabéns pela abordagem. Escrita e tema excelente.

Muito legal seu texto!!!
Com certeza vale muito um alerta desses.... e :

"Bom, aqui vale tudo, vale o que vier, só não vale é me chamar de tia!" ;)
Adooorei !!!

Amei o post Ana! Sou "recém saída da adolescência", comecei a trabalhar há pouco tempo, ganhar meu dinheirinho... e fico feliz q, desde quando entrei pela primeira vez aqui e em qlqr blog d beleza, eu tive esse discernimento e nunca me endividei nem me vi no fundo do poço ou infeliz por conta de impulsos ou descontroles.
Assino em baixo de cada palavra que vc disse!
Beijosssssss

Essa é mais pura verdade. Uma menina não vai ser mais feliz ou bonita só pelos itens caros que possui. É como aquelas pessoas que não tem dinheiro para pagar as contas básicas (água, luz, transporte, impostos, ...) mas tem o celular mais caro da loja ou o carro mais caro da vizinhança.
Pra quê? Você não é o que você tem!
Ninguém precisa de todas essas futilidades deliciosas para ser feliz.
Seja A DIFERENÇA, ser você mesma já basta. Mostre a todo mundo como seu valor é muito maior do que o limite do cartão, se você não acreditar nisso, ninguém vai acreditar, também!

Seja bela!

plac plac plac plac.

Excelente post, compartilho da sua visão, apesar da minha história de vida (e aprendizados) ter sido diferentes.

E isso vale também para jornalistas que acham que se você não tem um Jade da Chanel, não adianta falar que entende de esmalte porquê você está mentindo. Aliás, no dia que eu comprar um Chanel, me interne.

Viva a misturinha e a criatividade!
bjs,

Olá!
Sou nova nesse mundo dos blogs de beleza e confesso que me descontrolei master em termos de grana para comprar vááários itens de maquiagem quando comecei a acessar essas milhares de informações e ofertas. Mas, agora, parei. Respiro fundo, penso se realmente preciso e se realmente vale a pena me endividar mais por causa disso ou daquilo.
Muita oferta! Muita informação! Pouco bom senso. Mas tmbm, temos fases ne? Alguns estão em depressão e tentam fugir se afundando no consumo. Alguns simplesmente querem e ponto...e outros tantos motivos diferentes.
Amei o seu post. Achei bem coerente e cabível.
Bj e boa semana!

Vontade de copiar o post todo e colar no Chata! Todo mundo tem que ler!
E adorei sua descrição de como lê os blogs high society!! É bem tapete de Oscar mesmo, a gente olha e pensa: Nooooh, que lindo! Ee pronto! Acaba de ler e volta pra nossa vida real, né?
BJ!

Nossa Ana!! Adorei esse post!

Você praticamente falou algo que eu Tive que gritar ontem no meu blog! por que eu Vejo amigas minhas entrando nesse mundo que amamos, mas Sem ter condições nenhuma de bancar ele... e no fim se não pararem a tempo vão se dar muito mau.

Parabéns pelo post!

Eu também concordo em transformar Sombra Dior em Vult eou O boticario, vale tão a pena quanto.

Beijos querida!

Su.

Como diz a minha irmã, ser rica presa em corpo de pobre é dureza! kkkkkkkkkkk!
Agora falando sério. O mais importante é ter auto estima, de verdade, baseada em valores éticos,morais, em questões q realmente importam. Imagem e apresentação são muito importantes, mas sem conteúdo, não se vai longe.
Cada dia gosto mais do blog!
Bjos mil!

sensacional o post! tava precisando ouvir isso hauhauuauahua

www.lilinhafefe.blogspot.com

Valeu toda a leitura do teu "livro"- hehe.
Identifico várias passagens da minha vida pq tb fui para "escola boa" e virei a pobre/feia que nem lanche comprava no recreio. Foi barra!! E daí, virei tb a q ficava sempre com a vassoura na reunião dançante!!! Hahaha.
Mas, passou. E as vezes me vejo sofrendo com as coisas q não posso ter - materiais, veja bem!
Adorei tudo, parabéns por abordar o assunto.
Lila Czarnobay
www.seviracom30.blogspot.com

Caramba, estava falando mais ou menos sobre isso outro dia. Ando meio cansada das bloguetes celebridade, começei a me interessar por blog justamente para conhecer as impressões e experiências (especialmente com maquiagens) de pessoas como eu e é por esses blogs que tenho navegado. Assim ficamos cada um na sua.

O post foi excelente e a resposta do Anõnimo tb. Claro temos blogs que trazem novidades e outras coisitas mais, mas tb porque não trazermos cultura e consciência?
Legal sua iniciativa Ana por isso TT é bom demais!

Ótimo post, mas ótimo mesmo!
Tudo o que vc falou é muito importante, abrir os olhos das meninas novinhas e não novinhas pro mundo real, de que vale se enfiar em dívidas pra ter a roupa da moda hj, e amanhã sentir falta de ter investido em estudo e etc? Eu quando olho os blogs de moda procuro inspiração pra piratear looks.

Tia Ana (hahahaha),
Esse post está balançando todo mundo.
Eu me identifico mais com a parte adolescente. Meus coleguinhas de colégio passavam as férias esquiando!
O resultado foi que eu me rebelei de forma estranha, nunca mais fiz parte de grupos, fiquei independente (ainda sou assim).

bjks
Mel

P.S. Não fica triste com o "tia"!!

Muito bom o seu texto...
Acho que as pessoas tem que usar um blog ou resenhas na net pra avaliar uma possivel compra que já está pensando em fazer e não descobrir novas coisas para comprar.
Comprar... esse verbo impera, até meu filho de 4 anos chega em casa perguntando se eu tenho dinheiro pra comprar isso ou aquilo. As escolas estão ensinando isso, e eu acho um absurdo.
Essa semana veio um bilhete na agenda dele falando que a escoal vai levar os alunos no teatro. Ai eu perguntei ele se ele vai querer ir. Sabe o q ele me disse: "Vc tem 29 dinheiros pra pagar?" E era R$29 o preço do teatro...

Verdade verdadeira.
cada um no seu quadrado!

Faça como muitas meninas por aí, no lugar de sentir invejinha das coisas q vc vê por aí nas outras, pense em fazer wishlists de coisas que um dia vc vai conseguir com esforço próprio... qnd ver uma peça que vc n pode ter, pense: "um dia eu chego lá"

Adriana Valeria Arruda da Silva Medeiros   says 24 de agosto de 2010 às 10:14

Parabéns pelo texto, me fez lembrar daquela época que era feliz com o que tinha e nem ligava pro que não podia ter mas fazer o que né descobrir as coisas boas da vida não mata ninguém (eu acho) e então numa época de fartura achei que tinha que ter tudo o que não tive e isso me fez ver que ainda não podia ter muita coisa e fiquei decepcionada, mas depois vi que sempre vai ter algo melhor e muito mais caro, então voltei a ser feliz com o que posso ter, e sempre vai ter um bazar onde vou comprar aquela blusa por 40% do valor e receber todos os elogios da mesma forma, e também procuro agregar vantagens antes de comprar como vou comrar uma coisa que preciso e junto vai vir outra coisa que queria tanto quanto a prieira dai o dinheiro estica rs.

Olha me identifiquei muito com esse post, especialmente na história de vida.
Entro sempre, mas raramente comento.

Gostei muito da mensagem.

Bjs

Pois é.. já tem um tempo que estou incomodada com os "it" blogs, que só se comunicam entre si, onde as blogueiras parecem viver num mundo à parte, onde só entra quem tem cartão ilimitado.
Daí, se perde uma grande oportunidade que a internet oferece, que é se aproximar da realidade das leitoras. Aos "it" blogs cabe a mesma crítica que foi feita à revista NOVA. Parece que são criados para mulheres irreais.
Uma das coisas que mais me cativa no Twins é justamente a sensação, ou melhor, a certeza de que tem gente de verdade do outro lado da tela.
#prontofalei

Tive um dejavu ao ler a sua história. Mas a minha tem algumas diferenças que influenciaram no resultado: meus pais (a mãe, sobretudo) sempre pensaram que a "escola boa" era mais importante, por isso fui pra lá pequena ainda, antes do terror da adolescência; nunca tivemos uma queda de padrão (ou, melhor dizendo, sempre fomos ferrados); sempre tivemos a consciência de que ou era a educação - e a possibilidade de um futuro mais folgado - ou coisas materiais e supérfluas. Assim, não me tornei rebeldinha. No fim, deu tudo certo.

Adorei seu post flor...muito inteligente, e não ficou cansativo de ler pelas sacadas bem humoradas...gostei mesmo...
e é a mais pura verdade..muito bom!

beijinhos

Adorei o post!
Super me identifiquei com sua história, embora não tenha sido adolescente rebeldinha... Depois de "grande" a gente também faz besteira, né?...
Mas a mensagem é válida e muito importante!

Ana, o post é excelente. O que a gente mais vê hoje é uma imensa massa consumerista, vazia de propósitos. A filosofia é ter-ter-ter, e o SER foi abandonado. Mais vale uma Hèrmes, do que ajudar alguém a atravessar a rua. Valores fúteis, depressão certa. Adoro esse blog porque, além de falar sobre o "consumismo investigativo", também trata da essência das coisas.

Falou e disse!!!!!
Apesar de já não ser adolescente....tenho várias amigas assim!!!Fazer o que, cada um faz aquilo que acha certo!!!Tô fora de dividas!!!Tô no grupo que se compra qdo se tem grana, se nao tem...paciência!!!um dia terei!
bjosss
Pat

Bacana, Ana!!! Excelente texto!!! É por isso que eu acompanho este blog diariamente!

Minha nossa.. parece q eu estava lendo a historia de minha adolescencia!
Post muito bem escrito e real, Parabéns! Espero q possa ajudar alguma menina q está meio perdida nessa época q não se sabe se o mais importante é o "ter" ou o "ser", e garanto, a segunda opção é bem mais interessante!
Muito bom ler coisas assim!
Bjos
P.S. Tbm só não concordo com a parte de cahmar de "Tia" rsrsrs
Vivianne Marcondes
vivianne@corsec.com.br

Nossa! Adorei o post! Eu já estou nos meus 30 aninhos e me identifiquei... não era muito consumista na adolescência, por falta de grana msm, mas não ficava aporrinhando meus pais por isso... na crise, eu estudava em escola particular e fui pra uma pública... nesse caso, a escola particular era melhor aqui em Sampa! Depois de ficar grandinha e trabalhar, comecei a ter cartões de crédito e a coisa vira e mexe se enrola pro meu lado, mesmo eu não tendo absolutamente nada importado, embora eu queira muito! Agora eu estou em paz com o cartão, até pq eu preciso, né... vou casar e tal... não posso pensar só em mim. Eu tb visito blogs top de linha, mas acho que nem se eu tivesse dinheiro ia gastar horrores em make importado, juro que tenho dó, mas isso é pq minha realidade é outra das meninas mais abonadas. Eu vejo por pura inspiração mesmo. Adoro ver gente e coisas bonitas, isso não é crime, certo? ahahaha... Enfim, amei o post. Espero que as meninas não caiam na cilada de se endividarem para parecerem mais do que são! ;)

Já passei por isso, e acabei me tornando uma adulta consumista, mas consciente... e também fico pensando quando as coisas que eu acho barato eram bem caras anteriormente e eu nem ficava tão triste, por exemplo a pouco tempo comprei minha primeira melissa e não ter ter um par da marca não me deixou mais feia e muito menos mais bonita quando adquiri um haha. Mas adolescentes podem ser crueis se tu não usa roupa de marca em um colégio particular e a pressão que eles fazem e a exclusão é afeta muito mais do que um objeto de desejo em qualquer blog que eu tivera visto só tem que ter em mente que a fase vai passar e essas coisas são extremamente secundárias.


Abraços
lindisses.wordpress.com

Oi Ana, tudo bom, fiquei fascinada com teu post. To num momento tão bom e mal da minha vida, hoje é meu aniversário e não posso comprar nadica pra mim, mas continuo sempre feliz por ter quem eu gosto por perto e poder ter pela internet pessoas que consideramos amigas mesmo q elas não saibam. É o seu caso, te considero amiga desde o dia q conheci o blog, até pq vc compartinha sua vida conosco e mtas das vezes td parece igualzinho a vida da gente. Quando eu vejo qualquer coisa sobre o trendy em revista, etc, falo logo, das minhas amigas do trendy twins q me deram maquiagens de presente.
Não sei se vai lembrar, sou aquela q vc mandou umas maquiagens e tal. Amo todas elas, não deixo de usar um dia sequer, tudo me deixou bem mais feliz e confiante e au aprendi q não preciso de muito pra ser feliz.
Hoje eu estudo bastante e ralo, pq eu sei q meu futuro vai ser bem melhor, não penso em torrar meu dinheiro comprando coisas supérfluas, mas q possam me deixar um pouquinho mais bonita e feliz, sem exagero.
Coment enorme né, to feliz hoje, fazendo 23 aninhos, mas me sinto adolescente ainda, com uma cabeça ainda em formação, acho q falta mto pra eu amadurecer. Mas sou feliz assim, com a vida q levo.
Mtos beijos, te adoro mto mto mto.

Adolescente quer tudo! Eu tive essa fase e mesmo minha mãe falando eu não dava ouvidos, gastava meu salário com coisas que nunca usei, só com o passar dos anos fui me conscientizando e, inclusive seleciono melhor os blogs que leio.Convenhamos que é cansativo ver um blog que a dita cuja só posta as "it" coisas das "it" marcas ,parece que a pessoa vive em função daquele mundinho. Adoro um blog com variedades, com coisas/marcas conhecidas e desconhecidas, com troca de figurinhas.Por isso que gosto do TT, os assuntos são sempre variados.
Ótimo post.. bjos.

concordo com voce, eu estudei minha vida inteira em escola particular, meu sonho na época era entrar na escola púlblica, pois nao suportava as 'patricinha' com todo seus aparatos caros! eu tinha condição somente de estar lá, mais não de mudar a minha vida de acordo!


beijos

http://belezadoce.com

Ana, estou parada aqui há alguns minutos refletindo sobre tudo que vc escreveu.. Não poderia ter vindo em hora mais apropriada.
Tenho 19 anos e nesse exato momento estou brigada com a minha mãe, pois tivemos que cancelar uma viagem para NY por falta de grana. Confesso que nunca foi meu grande sonho de vida conhecer NY, mas o lugar tem sido tão comentado nos últimos tempos aqui na blogosfera que isso me contaminou um pouco (bastante). Pensando bem, atualmente eu tenho NY como um "sonho de consumo" que nada mais é do que uma invejinha nem um pouco saudável dessas mil blogueiras que expõe em suas "vitrines", como vc disse, uma vida de viagens, maquiagem, roupas de marca.. e todo esse glamour com um ar muito natural.
A verdade é que ultimamente tenho sempre terminado o mês no vermelho, pois não consigo ver um porduto que alguém aqui indica como "milagroso" ou "tem que ter" e não sair atrás. Me adapto bastante nisso que vc falou dos makes de marca.. Inclusive deixei de presentear meu pai nos dias dos pais para comprar o particulie, da channel. O que analisando agora me faz me sentir uma grande idiota. Estava precisando "ouvir" esse conselho.. Muito obrigada, de verdade.

Menina, penso muito sobre este tipo de coisa. Afinal com tanto estímulo ao compre e tenha, às vezes a gente acaba se sentindo meio fora da turma porque a vida real já é cara. Parabéns pela sensibilidade de falar sobre o assunto sem ser chata.

Ana que post super necessário!!!
E, principalmente, p/ as novinhas mesmo, que ainda não têm a personalidade totalmente formada e muitas são do tipo 'vai com as outras'.
Confesso que não fui uma adolescente rebelde (acho, neam?!) qto a ter tudo o que os outros estão usando, pelo contrário, sempre queria o diferente p/ não ficar igual a todo mundo.
Imagino que hj deve haver muitas adolescentes rebeldinhas aí por conta dessa febre de consumo a qualquer custo e com tanta informação na internet e tv.
Tb mudei de colégio, mas foi qdo passei p/ o 1º ano do segundo grau (ainda é assim?) mas ao contrário de vc, foi pq eu quis mesmo e implorei p/ os mesu pais me mudarem de colégio...se arrependimento matasse....povinho completamente diferente da minha turma do outro colégio. Ambos eram particulares, mas o segundo era meio elitizinha e eu não suportei o famoso lema 'tem que ter'!
E sabe que qdo comecei a entrar nos blogs, o primeiro pensamento foi querer consumir mais mesmo, mas em pouco tmepo eu comecei a naalisar mais o meu guarda-roupa e a comrpar peças mais baratas e que tinham a ver com as minhas outras peças. Acho que foi bom pra isso esse boom de blogs sobre moda!
Bom, mais uma vez adorei o post!
E vou indicar lá no meu p/ quem entrar vir aqui ler este post super informativo!
Bjks

Achei esse post o máximo.
Na verdade, lembrei muito de mim mesma, há uns 4 anos, começando a comprar montes de revistas de moda e lendo os primeiros blogs da época, desesperada porque eu era só mais uma universitária sem grana que queria tudo e não tinha nada.
Agora eu sou uma formanda sem grana, mas tudo bem. O que importa é que minha cabeça de lá pra cá mudou muito. Aquele desespero pra ter tudo o que eu via passou. Hoje eu compro o que dá e adapto quando não dá. Ainda tenho meus montes de produtos e roupas dos sonhos, mas não me desespero mais por isso.
Acho muito legal vcs fazerem esse tipo de post, considerando que as meninas mais novinhas acessam muito a internet, os blogs de moda, e nem todas tem a sorte de ter alguém que abra os olhos delas assim.

Achei o post muito válido. Sua história é a minha história: mudar de bairro pobre pra bairro rico, mudar pra escola particular na sétima série, crise e cretinisse na adolescencia.

mas a gente aprende! a vida ensina.

Comprar agora é só quando dá... pq sobra, por diversão.

E gostei da alusão ao derrida! Devemos escrever mais sobre essas coisas mesmo. Quem sabe amanhã não sai um post sobre o bauman? Explica muito a nossa vida consumista de hoje!


Beijos
Hellen

Ótimo post, Ana. E vale lembrar que o que você falou não se aplica só a adolescentes, não. Eu tenho quase 30 anos e às vezes me pego ficando meio triste porque ainda não posso comprar determinadas coisas, mas tento desencanar. Um dia vou ter pelo menos uma boa parte do que quero; eu to estudando pra isso, né?
E de qualquer forma acho que a felicidade vai muito além de ter um Dolce & Gabbana no armário ou um batom MAC na necessaire.

Ana, parabéns pelo texto, mandou muito bem!
Eu só compro roupa em Petrópolis pq é bem mais barato e adoro as roupas de lá! Me sinto bem e bonita, tá ótimo! Se existe roupa mais bonita e mais cara q eu não posso comprar, azar, continuo comprando o q eu posso e me deixa feliz.
No quesito maquiagem é ainda mais fácil. Depois do look pronto, tanto faz a marca q eu usei, ninguém vai saber mesmo! Então, se posso comprar uma marca melhor, compro. Se não posso, compro a mais barata e uso truques como potencializadores e coisas do gênero pra maquiagem durar mais.

O importante é a gente se sentir bem, isso inclui o bolso!

Isso mesmo! Post super bem vindo, tem tudo a ver com o momento q vivemos e um poucon de realidade não faz mal a ninguém.
Acho inclusive q existem blogueiras X que gostam de ostentar, como blogueiras Y q tem dinheiro de sobra para comprar tudo q tem e muito mais, mas faz questao de garimpar o similar! Isso eu admiro muito! Pq a juventude de hj, medem as pessoas pelo que tem e não é bem assim q as coisas funcionam.
Já tive clientes que aparentavam ter rios de dinheiro mas q a conta bancária era - 1245421545 mil, e o cara simplão, q vc podia n dar nada é aquele q de fato pode dizer que é rico e não ostenta isso. A carcaça nem sempre diz tudo! Penso assim né?E como aqui é um espaço democrático faço questão de falar!

Momento #desabafo
Adorei o post!

Beijão

Um dos melhores posts do Trendy Twins, sou leitora das mais assíduas (várias vezes ao dia) e nunca comento, mas esse vale o comentário!
Parabéns!

Muito bom o post!
Agora, eu sou tão cricri que às vezes não passa pela minha cabeça que esse povo que fica exibindo as coisas caras que compram podem estar se endividando e vendendo até a alma pra comprar. Sempre acho que se a pessoa comprou é porque tem dinheiro sobrando e, MESMO sobrando dinheiro, acho meio babaquice ficar pagando demais pra coisas que não valem aquilo (por exemplo, comprar um esmalte de 90 reais......). Mas vc tem toda razão, é claro... só nos resta ter pena desse segundo grupo.

Ana, adorei o post, também acho que o caminho é por aí mesmo. Só não sei se a visão deste "bom caminho" só se descobre com a maturidade pois parece que a adolescência é o momento que o mundo gira em volta do umbigo de quem passa por esta fase e tudo que é dito por quem não tem a mesma idade, não tem muito valor. Mas a sua iniciativa, foi ótima, não custa tentar.

Bjsss

Ana, minha querida, lindo o seu post!
É bom que as pessoas saibam perceber a diferença do joio x trigo. Maturidade é uma virtude.
Qd eu era menininha, minha turma era da música, nunca fui fissurada em consumo. Lembro que com 13 anos eu tinha vários tênis nike ( isso tem 20 anos exatamente!)qd descobri que a empresa ( na época!)fazia uso de trabalho infantil e escravo na Indonésia ( o valor pago pelo serviço era irrisório!)na mesma hora doei TODOS os meus tênis. Daí por diante só uso bamba cabeção( hehehe), all star. Usava o outro pq era confortável e não por ser da marca X ou y.
Consumir, mas consumir com responsabilidade, assim como td na vida!
Bj grande

Gostei da atitude.
As pessoas têm que aprender que o que importa, acima de tudo, é a personalidade. Acabei de ler num livro uma grande verdade (e olha q é de auto-ajuda e eu não sou lá muito chegada) que o que faz a profissão é o profissional e não o contrário. Desculpe a ignorância mais não saberei citar a referência agora.
Acredito q isso possa se aplicar tb a esse mundo de "futilidades".
Afinal, vc não acha a Ana Hickmann maravilhosa mesmo usando roupas do acervo da Record?
Aprys

Ana, mandou muito bem.
Obrigada por rechear tua "vitrine" com coisas tão bonitas mas também sensatas e sensíveis!

Eu sempre fui muito controlada com dinheiro, e acho que isso vem de casa mesmo. Eu nunca fui rica mas sempre estudei nas melhores escolas de onde morei e sei que meus pais se sacrificavam pra isso. Quando fiz 15 anos, não fui pra Disney como todas as minhas amigas pq meus pais precisaram sacar a poupança pra pagar um tratamento de saúde meu de quando tinha 12 anos.
Acho que a influência dos pais é decisiva. Se eles só usam roupa de marca, a mãe é excessivamente vaidosa, o carro é o mais caro, como explicar ao filho que não pode comprar o que ele quer? É difícil mesmo.
O pior de ficar a vida inteira em escolas de patricinhas, é estudar numa sala assim na faculdade. Me formei numa universidade federal com muito esforço, mas na minha sala tinham muitas meninas que viajavam pra Grécia num feriado prolongado, tinham iate, helicóptero, etc. Eu quase não ia nas festas da sala porque sempre eram em boates caras ou em churrascos igualmente caros nas mansões de alguns deles. Me senti deslocada a faculdade toda e por isso posso afirmar que não tenho nenhum amigo de lá, apenas colegas.
O pior para mim, foi que escolhi sair de casa muito cedo para estudar na capital. Como meus pais não têm condições de me bancar aqui, todo o dinheiro que ganho com meu trabalho é para bancar minhas despesas. Tenho sorte de ter um namorado maravilhoso que me ajuda quando preciso.
Viajei para a Disney ano passado, quando terminei a faculdade e com meu próprio dinheiro, acumulado durante anos. Com certeza aproveitei muito mais agora do que com 15 anos, pois saboreei aquela viagem como uma vitória.
Desculpe enviar como Anônimo, mas queria muito desabafar quando vi o post, mas tb não queria me expor mto.

Muito bacana o post! Primeira vez que entro no blog e vim por causa do link que Lu do Chata de Galocha colocou no twiter. Acho que vou passar por aqui mais vezes... rs

Lendo seu post lembrei de um oxford marrom de salto alto lindíssimo pelo qual eu me apaxonei a umas semanas atrás, mas desapaixonei assim que descobri que custa R$370.
Fora da minha realidade, passo longe. Prefiro minha tranquilidade no fim do mês.

Beijo!

É complicado mesmo esse bombardeio de informações quando vc n pode comprar mt coisa. No meu caso, posso comprar quase nada.Sou universitária e meu pai que paga a minha faculdade. Ele tem o suficiente pra me dar um conforto em casa e uma faculdade particular, mas fora isso, quase nd. Hj eu tava pensando nisso tudo(coincidência entrar aqui e ver esse post) e me peguei chateada pq só compro roupas praticamente umas 3 vezes no ano(aniversário, fim de ano e mais alguma outra ocasião diferente que apareça). Nossa é mt ruim, vc ver a moda passando e vc ficando pra trás, ainda mais agora que fiquei solteira e vou querer sair mais de casa. Só de pensar dá uma tristeza. Mas com td isso que vc disse vou pensar diferente agora. Eu n tenho um emprego justamente por querer focar nos estudos e no futuro serei recompensada, é só fazer minha parte e se alguém começar a reparar nas minhas roupas repetidas, paciência..

"Eu trocaria todas as minhas maquiagens pro meu cachorro voltar a ter 12 meses, mas não dá, ele continua tendo 12 anos."
Olha, você falou tudo. Esse posto foi tipo, uma pausa no meio dos blogs para reflexão. Valeu pela dica,acho que vc tocou em muita gente sem precisar agredir ninguém, só mostrando seu exemplo! Parabéns! :)

Ahh eu tenho 14 anos. Eu adoro ler blogs e é difícil ficar sem querer nada vendo tantas pessoas postarem sobre ter comprado coisa x ou y.
Mas eu percebo que tenho consciência do que é necessário ou não. Eu não preciso ter mil esmaltes já que só tenho duas mãos, uso um esmalte por vez e não vejo problema em repertir. Não preciso ter todas as peças que estão na moda já que nem tudo é bonito para mim e nem tudo combina comigo. Para ser exata, oq eu realmente preciso, agora, é estudar.
Sei que não é todo mundo da minha idade que pensa assim e sei também que não estou totalmente correta. Ah, post muito bom! Eu nunca comentei aqui antes, mas hj estava motivada ahsuhasuh

Post mais perfeito de toda a história do TT. Muito bom mesmo Ana.
Super me identifiquei com a parte da adolescencia. Com 13 anos, com muito sacrifício e abdicação financeira da minha mãe, fui para o colegio mais elitista da minha cidade (pq era o melhor pra pre-vestibular), imagine um lugar onde todo mundo é conhecido por nome e sobrenome (sobrenome importante na cidade logico) além dos adicionais "filho de sicrano". Terrível!!! Como vc disse o bullyng corria solto.
Sempre fui bastante consciente da condição financeira da minha família e comecei a trabalhar cedo, com 11 anos, de office girl. Então, sempre valorizei cada centavo que entrava na minha casa, pois sabia o quanto de suor tinha custado.
Quando comecei a entrar nos blogs da vida, confesso q no começo sentia um pouco de "tristeza" por não poder comprar alguns itens. Mas nunca fiz dívidas por causa de itens de beleza não, sempre penso muuuiiiiito antes de comprar qualquer coisa. Faço e refaço contas e vejo se realmente posso pagar e se não vai fazer falta para comprar algo q realmente eu vá precisar. Sem contar q, mesmo q tivesse grana sobrando acho um absurdo pagar 90 num esmalte, 500 num vestido, 5.000numa bolsa.
Enfim, esses tais "it blogs" que só falam de coisas carissimas, como se elas fossem essenciais para a nossa vida, do tipo "tem q ter" sinceramente eu nem entro... é um mundo ao qual eu não pertenço e pelo qual não tenho a menor curiosidade.
Bjs

Adoro quando vc dá opiniões assim.
Sou muito ligada em roupas e make, mas não acho que tenho que me matar por não ter conseguido comprar o Orgasm da Nars até hoje.
Agora por exemplo estou gravidíssima e feliz, por tanto a prioritê virá para quem???
O dia em que eu puder comprar o Orgasm estarei feliz, se não puder ainda tenho o Boticário, a Vult, a Natura e Cia Ltda...rsrsrs
Sabemos também que a roupa não precisa ser cara para ter um bom caimento e procurando bem pode-se encontrar ate roupas estilo alfaiataria baratas e a gente desfila por aí com uma cara de gente phina ;)

Um exemplo desse consumismo foi ver várias meninas comentando seu desapontamento com o batom Mac da Lady Gaga. A blogosfera ficou em polvorosa por causa desse batom, e muita gente comprou sem levar em conta a cor da pele (por sinal, claríssima da Lady Gaga)e pagou caro por isso. O batom ficou estranho!. Algumas meninas idolatram certas marcas e quem não pode comprá-las, se sente excluído e acaba se endividando só pra comprar determinado produto. O blush Orgasm é um exemplo de produtos idolatrados, que algumas pessoas se matam pra comprar e tiram foto tipo what's in your bag só pra mostrar. Aí vc entra no Flickr e vê aquela enxurrada de "desapegos". Meninas que "enjoam" das coisas e tentam empurrar para os outros perfume com tampa quebrada, batom usado e "torto" com valores absurdos só para não ficarem no prejuízo. Meninas, não estou aqui generalizando e interferindo na liberdade de compra/venda de ninguém, apenas não acho justo venderem coisas "toscas" para, talvez, quem não tenha chance de pagar por um produto novo, e o povo precisa levar em consideração que produtos que foram retirados da caixa e abertos tem que ter desconto, afinal, achar que um vidro de perfume que se paga R$100,00 estiver pela metade ainda vale R$50,00 porfa né? É melhor juntar o dinheiro que falta e comprar na loja. Bjos.

Acho que todo mundo que tem um pouco de noção já pensou em tudo isso que você falou. Obrigada por colocar em palavras!

que post tudo! Não teria nada a acrescentar ou a tirar desse post, parabéns Ana.
bjs

Ana, que post maravilhoso!
Li inteiro e penso da mesma forma.
E olha, apesar de ter blog (TPM Moderna) e a gente falar de moda diariamente, as vezes eu entro nos mais top tops (não preciso citar, né?) e gente, vejo aquelas coisas caríssimas, as vezes nem tão bonitas, mas tem nome, tem etiqueta, o que pra muita gente faz A diferença.
Eu não sei vc, mas eu prefiro comprar 10 roupas da marca lado B do que ir lá e gastar o que eu não tenho em uma blusinha só pq é assinado por fulano.

O problema é que sem querer, as vezes, as pessoas se sentem influenciadas. Já vi gente ficar mal, mal MESMO por não pode comprar determinada coisa que fulana tava usando e bla bla bla whiskas sache.
Acho ótimo visitar os blogs, se inspirar, mas a partir do momento que isso começa a interferir no estado de espírito e na forma como ve tais desejos, é pq está na hora de rever vááárias coisas e viver num mundo com gente como vc, de carne e osso.

Enfim, ótimo post!

Beijo, beijo!

Muito bom esse texto!!!!

A maioria das passou já passou, passa ou passará por períodos de aperto monetário.

Não podemos nos esquecer de que "o essencial é invisível para os olhos".

Beijos a todas!

É por essas e por outras que esse é meu blog de beleza predileto.

Minha família sempre foi ferrada, as coisas só começaram a melhorar de uns três anos para cá quando meu pai terminou de pagar as dívidas da empresa dele. Eu sei o que é restrição, o que é não poder nada - teve ano que passei sem comprar uma peça de roupa porque NÃO DEU.


E vejo uma esnobação danada na blogosfera, como se não for importado e/ou caro, não presta, quando não é bem assim. Gente, a vida é muito mais do que isso - eu vejo esses blog high society mais pra conhecer tendências do que para desejar marcas, porque dá pra andar bem arrumada gastando pouco!

E especialmente para as adolescentes: ninguém vê a etiqueta da sua roupa ou seus frascos de maquiagem, então fiquem bonitas com aquilo que a grana dá - tem jeito e não precisam ficar tristes por não terem marca.

Excelente post!

Entrei no blog hoje pensando "poxa, eu leio tantos blogs todo dia e praticamente não comento. acho que nunca comentei no trendy twins!"

e me deparo com um texto desse que me faria comentar de qualquer jeito.
eu fui uma adolescente largada e desleixada, só usava lapis preto pq era DUROQUE e ganhei. MEU PAI foi quem me deu meu primeiro esmalte vermelho (o Rebu), eu só usava preto e ele nao aguentava mais huahuahau.
E hoje eu ainda sofro um pouco pq adoro gastar com beleza e não tenho muito pra isso. Roupas então, gasto menos ainda, só uso básico. É um desejo enorme pra mim, que sempre tive baixa autoestima, mas descobri que posso viver dentro dos limites. Avon, C&A e Big Universo tão aí pra isso!

Oi Ana,

Adorei o post, e confesso que fiquei emocionada! Eu sempre tive tudo que precisei, e nunca passei necessidade, mas também nunca fui de viajar pra Europa e me esbaldar ganhando mil presentes dos pais. No entanto, quando comecei a Universidade mudei de cidade e fui morar sozinha, e como o papis bancava todas as contas, não sobrava dinheiro pras minhas "necessidades de beleza", nem tão necessárias assim. Comecei a trabalhar e fiz um cartão de crédito, que foi a minha perdição. Durante 4 anos, eu recebia o salário já pra pagar o cartão, e tava sempre sem dinheiro, sempre envergonhada de ter que pedir mais pros meus pais, e também por apesar de ser tão esclarecida, não conseguir me controlar financeiramente. Há mais ou menos 1 ano, eu cancelei meu cartão e fiquei só com o débito, e agora só compro se for a vista e se eu tiver o dinheiro. Melhorei muito, mas confesso que há uns 5 meses, desde que comecei a ler os blogs de beleza diariamente, me descontrolei um pouco, e muitas vezes me pego chateada por não poder comprar as coisas que gostaria, não poder viajar, acompanhar a moda com novas roupas e sapatos. Muito obrigada pelo post, que fez com que meus olhos enchessem de água, e com que meus pés voltassem pro chão.

Um beijo,
Helô

Amei o post!!! o que estou dizendo é quase "chover no molhado", mas me senti super acolhida ao ler também estes inúmeros comentários. Todos já passaram, estão passando e, se Deus quiser (e eles colaborarem) não vão passar... quando a gente vê, já foi... estou com o cartão de crédito estourado e, só agora (de umas 3 semanas pra cá) e que percebi onde tinha entrado... mas antes tarde do que nunca, né? Vou postar no blog o link deste post pro meus seguidores abrirem os olhos também!!!!

bjs

brechoparaquemechic@bol.com.br
http://brechoparaquemechic.blogspot.com

Amei o post, Ana!
Vc viu o que escrevi sobre "estilo sem pedigree" falando da guerra entre blogs "ricos" e blogs que detestam a "riqueza"?
Passa lá prá ver.
beijos, querida!

Estou de pé aplaudindo você! Parabéns pelas palavras! Foi simples, direto e perfeito! Obrigada por todas essas palavras! tenho um blog mas elas tb me serviram de alguma forma. Sucesso sempre pra vc!

Adorei o post. Sensacional e totalmente realista.
Concordo tb com o que a Lu Ferreira disse "a gente lê os blogs e volta pra realidade" é tipo isso mesmo.
Funciona como um momento de relaxamento, depois dele, bora pagar conta de luz, telefone. Fazer hora extra e tals...

Vida real e vida normal, são beeem próximas...

=)

Bj,
Gra
http://daprasermetal.blogspot.com

Lindo post, só vim aqui comentar para elogiar. Super verdadeiro, deu pra perceber a sinceridade em tudo q vc falou. Sem contar que concordei em gênero, número e grau.
Es´ta de parabéns!!!

Oi Ana, eu estava querendo muito fazer um post sobre isso!
Vc mandou muito bem, parabéns
bjs

A.D.O.R.E.I.
Ana, vc escreveu muito bem e é importantíssimo este assunto.
E penso que é muito bom ter coisas caras de fato (mas sem dívidas!!!), mas me sinto muito mais "esperta" e criativa quando gasto pouco e me dizem que eu estou chique e linda!hihiihhi
É legal saber de moda, os lançamentos e coisa e tal MAS é muito melhor vc ter sua casa própria, bem arrumadinha e dinheiro para os estudos e para sua saúde que estes sim são primordiais!! E coisa é coisa e tem tempo de desgaste MAS o estudo não ocupa espaço e vc leva para o resto da vida!É de fato o seu maior bem!
beijos em todas!

É por essas e outras que digo: admiro muito o trabalho de vocês!

Espero que caia ajude a "cair a ficha" das adolescentes de 20, 30, 40...

Parabéns Ana!

Eu estava numa neura de visitar todos os blogs de maquiagem, todas as lojas virtuais de maquiagem e isso estava consumindo a minha saúde e a minha alegria. Toda vez que estava triste, bastava entrar num blog ou numa loja virtual e um mundo maravilhoso de Dior, lancome, guerlain e etcetcetc se abria, tudo parecia mais bonito e eu, claro, queria tudo aquilo para mim. Lendo Adorno (um nome que vem a calhar,rs) percebi o quanto a minha loucura é algo disseminado na sociedade, na verdade ela não é "minha", é "nossa" (da sociedade como um todo). A questão toda é porquê (e, nisso, Adorno ajuda)... hoje tenho até um pouco de vergonha disso, e sinto um certo incômodo com esse "bombardeio" que sofremos cada vez mais, porém não há como escapar completamente disso... o caminho que encontrei foi continuar com aquilo que me agrada realmente (no caso dos blogs, o TT é, desde sempre, a escolha) e que não me impõe apenas o "compre isso", "use aquilo" (este post está aqui para provar, a mim mesma, a escolha mais acertada que fiz).

é isso, parabéns, meninas!

Seu post foi maravilhoso!
Quando comecei a ler esses tais blogs descobri o mundo da MAC e fiquei deslumbrada, morrendo de vontade de ter tudo mas o maximo de luxo que podia ter eh um natura (e da linha aquarela hein)
Como eu nao tinha dinheiro pra comprar, ficava falida mentalmente soh de pensar em todas as coisas que os blogs poem na vitrine.
Agora eu sou bem seletiva e nao compro quase nada se nao tiver a relaçao qualidade-necessidade bem estabelicida.
Parabens pelo post!!

Me identifiquei com vc em várias frases do seu texto...Sucesso!!
Bjks

Eu já cometi muitos erros de consumo, admito. Já torrei feito besta até perceber que isso me prejudicava muito.
É que a vida foi sempre tão apertada, que quando comecei a ter meu próprio $$ acabei me empolgando.
Hoje eu controlo: tenho um limite máximo e ponto final. Não, deu, não deu. Já sou tão feliz de ter uma vida boa, de ter amigos, de ter meus resgatinhos, meu amor... não vou morrer por uma peça de roupa ou um perfume.
Quando eu comecei a trabalhar quis descontar a pindaíba, e não foi nada fácil segurar as pontas depois. As adolescentes podiam aprender com nossos erros... espero que sim. Elas podem ser maravilhosas sem precisar fazer birra nem se meter em dívidas. Eu posso, todo mundo pode.

Amei esse post.
Eu vivo visitando seu blog e outros blogs de beleza, para utilizar a criatividade de vcs para ter novas idéias. z

Amei esse post.
Eu vivo visitando seu blog e outros blogs de beleza, para utilizar a criatividade de vcs para ter novas idéias.

Amei esse post.
Eu vivo visitando seu blog e outros blogs de beleza, para utilizar a criatividade de vcs para ter novas idéias.

Perfeito Ana. É exatamento o que eu sinto ao ler a maioria dos blogs de moda. Inclusive parei de ler um pq a dona disse que uma rasteirinha custava a "bagatela de 100 reais" e por isso ela ia querer uma de cada cor. Ta mto longe da minha realidade a maioria das coisas ditas e mostradas. Fico com vontade, mas me adapto.

òtimo post! diria q o melhor e mais necessário nos ultimos dias da minha vida de leitora de blogs.....estava comentando justamente isso com minha irmã, que de tanto ver tais "tentações fashion" se não tomar cuidado vc se vê paranóica pensando em como comprar sua Louis Vuitton! Adoro o blog cada dia mais!!!!

Amei amei amei, achei super justo e sincero o post!
Agente acaba se deixando levar pela idéia que se a sua carteira não for Jimmy Choo, ou se seu sapato não for Miu Miu, não ta bom! E isso simplesmente não é correto! Adooooro o Twins justamente pela sua sinceridade, e honestidade. Vocês merecem MUITO mais sucesso e destaque que as celebs blogueiras!
Beijooos

Mariana Mirabetti   says 29 de agosto de 2010 às 12:11

Sensacional, Ana!!
Não escrevo aqui tem um bom tempo, por pura correria mesmo, mas pelo menos 1x por semana passo pra ler tudo e simplesmente AMEI esse texto, é perfeito, uma grande verdade! Tem blogs que me cansam com essa história toda e a supervalorização de determinadas coisas, tanto que meu favotitos tem cerca de 30 blogs, mas atualmente visito no máximo uns 5!
Bjão e sucesso sempre!

Comentário atrasado, mas o post vale a pena ter um feedback. Achei super interessante essa visão e a sua explicação. Hoje, com 20 anos, frequentemente vejo coisas que me dão uma certa ansia de possuir em blogs, anoto e deixo a idéia marinar, caso queria muito depois de uns dias, procuro algo parecido. Outra coisa que não tem haver, mas acho legal comentar, é que tem tanta gente com preconceito bobo com as marcas do lado B e prefere gastar rios de dinheiro com coisas gringas, acho isso um tanto triste. Tudo bem, às vezes, tem aquele esmalte único da Orly, mas acho que quando é possível ter um substituto brasileiro é válido comprá-lo, assim investimos também no nosso país e na melhora dos nossos produtos. Nem toda Mac é maravilhosa (pelo menos a sombra que eu usei deixou meu olho super inchado) e nem toda make up mais baratinha é vagabunda. Talvez tenha até saído do assunto principal do post, mas como você falou em dívidas e etc. é legal ver que há outras opções do que fazer hipoteca da casa em troca da "it bag" do momento.

Gosto muito do blog e desejo muito sucesso e posts com ótimas mensagens como este!

Oi
Tenho 15 anos e estava refletindo sobre isso a algum tempo atras. Temos que viver a vida que temos no momento, parar de olhar para os outros e olhar para nós mesmos nessa questão de poder aquisitivo.
Parabéns pelo post, concordo com vc! :)

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