Ajudinha pros universitários: comprando G/GG e +
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por Ana Farias |
Meninas, o tópico nada tem a ver com fat pride (aliás a Glorinha deu uma boa explicação pra isso esses dias), mas sim com dificuldades ligadas ao fato de se estar acima do peso, ok?
A Clarisse Medeiros está trabalhando num projeto da faculdade sobre o problema que é comprar roupas quando se está, assim, com excesso de fofura no corpinho (eu! eu!). Quem se identificar e puder ajudar na pesquisa, é rápido, indolor e totalmente anônimo: é só clicar AQUI.
Aliás, o Mulherão tá promovendo um evento bacana aqui no Rio, em Botafogo, no dia 25 de setembro: um Dia de Modelo Plus Size, sessão de fotos pra quem quer iniciar carreira ou só pra se sentir bunita mesmo. Informações AQUI.
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Aproveitando pra deixar minha opinião sobre o assunto levantado lá pela Glorinha, eu não acho que ser/estar gordo deva ser algo pra se ter orgulho. Assim como ser magro também não. Estar magro, aí já é outra coisa, porque só quem precisa lutar de verdade pra manter um certo peso sabe o problema que é. Quem nasce com predisposição pra ser magro não tem razão pra bater no peito, certo? rs
O que eu acho que deve ser motivo de orgulho é a pessoa que pode dizer "eu não me meto na vida dos outros". Gordura, assim como o outro lado (ou seja, a super falta dela), tem sempre alguma coisa por baixo dos panos. Se não fosse assim, todo mundo escolheria ser magro, uai!
Então assim, orgulho a gente deveria ter é de viver a própria vida e deixar os outros viverem as deles. E isso vale pra absolutamente todo tipo de julgamento que a gente faz: o tipo de corpo, o tipo de roupa, o tipo de salário, o tipo de beleza, o tipo de trabalho, o tipo de postura, e por aí vai. Não matando nem roubando nem magoando, que mal tá fazendo o gordinho ali?
E pra quem tem aquela resposta na ponta da língua "mas é questão de saúde". Primeiro, ainda que seja, o problema é do viciado em açúcar, não necessariamente seu (considerando aqui quem se sente afetado por quem vê na rua, e não quem tem motivos de preocupação com familiares, etc). Segundo, tem muito gordinho saudável, assim como tem muito magro todo estoporado por dentro.
Assim, não vamos nos meter se não tivermos intimidade suficiente com alguém pra chegar e dizer: o que está acontecendo, amiga? Você precisa da minha ajuda? Sim? Não? Qualquer coisa tô aqui. Se não é o caso, não vamos ajudar, também não atrapalhemos criticando. Porque problema e defeito todo mundo tem. Até a Bündchen! Então vamos dar mais atenção ao nosso próprio telhado de vidro, please. Porque só quem calça o sapato sabe onde dói o calo, não é verdade?
Mas enfim, só um comentário. Como diria o Forrest Gump, isso é tudo o que tenho a dizer sobre o assunto. ;)