Twin da Bula: Adoçantes
Categoria(s) colaboração, desvendando a bula |
por Vivi |
Antes de começar a falar sobre adoçantes, vamos deixar claro que tudo leva a palavra 'artificial' não é natural do organismo.
Se você não for diabética ou tiver tendência à hiperglicemia (glicose alta), tente sentir o sabor dos alimentos sem açúcar. Eu, por exemplo, só não dispenso o açúcar para adoçar café e mesmo assim uso o mascavo, que não é industrializado, é natural. Sucos e saladas de frutas podem (e devem!) ser ingeridos puros, sem adoçante, sem açúcar. Experimente! No início é estranho, mas depois aprendemos a sentir os sabores.
Os adoçantes (ou edulcorantes) podem ser naturais ou sintéticos, calóricos e não-calóricos. São opções ao açúcar (sacarose) para portadores de diabetes, com tendência à hiperglicemia ou para aqueles que querem diminuir algumas calorias na alimentação. As quantidades máximas seguras permitidas de cada edulcorante em alimentos e bebidas são determinadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Adoçantes sintéticos
- Aspartame: é a combinação química de dois aminoácidos: o ácido aspártico e a fenilalanina. Seu uso é contra-indicado por gestantes, por causa da fenilalanina, que pode trazer riscos para o feto e proibido por portadores de fenilcetonúria. É o adoçante mais utilizado em bebidas diet, junto com o ciclamato.
Há uma polêmica em torno do uso do aspartame que indica que o adoçante tem potencial cancerígeno, entre outros. O que diz o site da Anvisa: “Ao final das discussões junto à CTA e à luz do conhecimento atual não existem razões de saúde pública, com base científica, para a adoção de uma medida sanitária relativa à proibição de aspartame em alimentos ou recomendação de mudança na dieta da população pela Anvisa.”
- Acessulfame-K: produzido a partir de um ácido da família do ácido acético.
- Ciclamato sódico: composto à base de um derivado do petróleo (meda!!!).
- Sacarina sódica: também extraída de um derivado do petróleo.
- Sucralose: molécula modificada da sacarose (o açúcar de todos os dias).
Adoçantes naturais
- Estévia: a estévia é uma plantinha conhecida como “honey plant”, devido à doçura das suas folhas. O adoçante é produzido a partir daí.
- Frutose: extraída de frutas ou do mel, é o mais doce dos edulcorantes naturais. Deve ser consumido por diabéticos somente sob supervisão médica.
- Manitol: extraído de frutas, pode ser usado na fabricação de edulcorantes, na fabricação de resinas e plásticos e como fármaco em várias doenças.
- Sorbitol: Tem as mesmas vantagens e inconveniências da frutose, podendo causar diarréia se consumido em excesso. É geralmente usado na fabricação de gomas de mascar “sem açúcar”.
- Sacarose: Não recomendada para diabéticos, é extraída da cana-de-açúcar ou da beterraba branca.
Atenção: nem todos adoçantes são indicados para diabéticos, porque alguns contêm carboidratos (frutose, sacarose e glicose) em sua composição, contra-indicados para os portadores da doença.
A Anvisa reduziu as quantidades máximas permitidas de sacarina e ciclamato em alimentos e bebidas, devido à presença de sódio nessas substâncias, o que pode aumentar a pressão arterial.
Esse é um assunto muito complexo e “muito químico”, tentei deixar o post o mais inteligível possível, qualquer dúvida mandem emails ou deixem nos comentários.
Essa semana eu ia falar sobre removedores de esmaltes, acetonas e etc., mas surgiu a dúvida sobre os adoçantes e aí está!
Beijos e até a próxima!
Priscilla
Correspondente (Gêmea) Especial da Bula
pri.rezende@trendytwins.com.br