Um pouco mais loira
Categoria(s) cabelos, dicas |
por Ana Farias |
Acabei de falar nisso pouco antes de viajar, mas é que tô tão amando que preferi arriscar mais uma vez no samba de uma nota só! Prometo que essa semana mudo o disco, tá? rs
Bom, como eu tinha contado pra vocês, vim pra cá pra passar uns dias de folga, mas a Paula Frenética Pfeifer me jogou num monte de babado e nem deu pra descansar e passear pela cidade (pela qual sou louca, sério. Alguém aqui falou que eu era doida de associar férias e Sampa, mas né, eu sou uma perua urbana presa num corpo de ermitã do mato, então isso aqui pra mim é o paraíso).
Um dos babados foi conhecer o salão do Proença, que é o queridinho de muitas blogueiras, e eu pude descobrir por quê. Mesmo sendo cortesia, e mesmo eu não sendo e nem tendo cara de it blogger (infelizmente! hehehe), fui tratada com toda a atenção e simpatia desse mundo. Pra começar, o salão é lindo, muito bonito mesmo. O Marcelo, que é diretor de marketing e irmão do Proença, é um doce sorridente que deixou a gente super à vontade. Mas o grande diferencial, pra mim, foi o serviço.
Lembram que eu disse que tinha achado muito estranho meu cabelo ter ficado com umas mechas mais claras no topo, que não conversavam com o restante do comprimento? Então, a menina que fez o trabalho disse que aquilo era normal. O meu cabelereiro quando viu disse a mesma coisa, e explicou que o cobre era resultado do chocolate da base, e o loiríssimo estava onde meu cabelo era virgem. Ok, gente, isso eu entendo. O que não entendi foi ter saído do salão daquele jeito. Na minha cabeça o certo seria ela ter acertado a cor.
Pois então, essa foi a primeira coisa que o Proença disse quando me viu. O salão dele não é acessível pra mim, né, não vou colocar panos quentes. Seria impossível continuar clareando minhas madeixas lá e ter dinheiro na conta ao mesmo tempo! rs Mas assim, esse post é pra quem pode se dar esse luxinho, assim como pra quem quer saber o que é um bom serviço (pra cobrar do salão que frequenta). :)
O que faz toda a diferença: o Proença zela pelo nome e pelo negócio dele. Tem apenas um salão, e está lá todo santo dia. Vai em cada cadeira pra conversar com as clientes e saber o que elas gostariam. Aí põe a mão no cabelo, e explica o que dá pra fazer, com toda a sinceridade. Daí explica pra assistente o que vai ser feito. Fui pra fazer mais mechas, então a assistente passou pro colorista as indicações. Ele trabalhou a parte da frente dos fios, e seu ajudante a parte de trás. Teve uma hora que tinha três pessoas com a mão no meu cabelo! rs
Mas Ana, qualé, né! No meu salão não tem esse luxo todo não! O que achei importante é que o ajudante não ficou responsável pela parte principal do cabelo, e de vez em quando a assistente vinha supervisionar, entende? Então a gente fica bem segura, porque não colocam "quem tá livre" pra fazer o serviço. E todos eles aprendem o comofás do salão tintim por tintim. :)
Aí veio o que realmente me ganhou: eles lavaram, tonalizaram, e perceberam que aquelas mechinhas loiro-galisteu ainda estavam lá, destoando do resto. Passaram um segundo tonalizante. E um terceiro. E aí sim a cor ficou uniforme. Mesmo quando o cabelo já estava escovado, eles continuavam abrindo pra ver se tava tudo certo. Ou seja, isso é que é legal, trabalhar os fios, e não dizer que é normal a diferença de tons, e que aos poucos as luzes ficam mais próximas. :/
E então que me apaixonei, e super voltaria lá outras mil vezes caso minha realidade fo$$e e$$a... rs
Na foto, a parte externa do salão, o Marcelo irmão do Proença, e minha cor nova. Outro Marcelo, o colorista responsável pela minha juba, disse que jogou pó descolorante só nas pontas depois de chegar no tom que ele queria, pra dar uma iluminada. Fica a dica pra quem, como eu, não entende do babado!
Agora fui pra night! Amanhã tô de volta, se a tequila deixar! ;)