Melissa Magazine
Categoria(s) acessórios, dicas |
por Trendy Twins |
Não sei exatamente como foi que aconteceu, afinal não gosto de praticamente nada que seja feito de plástico (ou acrílico), e nunca nunquinha fiz compras na loja.
O fato é que hoje chegou uma revistona (tipo essas de jornal de domingo) da Melissa aqui em casa. Assim, descobriram minha casa do nada - e, se uma loja me encontra sem querer, lá se foram minhas esperanças de que um dia o Visa perca meu endereço.
A Melissa é uma loja que eu admiro. Sim, porque vejam bem, plástico é cafona. Ponto. Não vou entrar em questão de gosto pessoal não, gente, é simplesmente uma dessas verdades universais. Mas aí, pensem comigo: anos atrás, não existia nada mais cafona nesse mundo do que Havaianas. E olha só onde estamos agora. Só eu tenho uns seis pares. E ando na rua numa boa com eles. Onde for, porque aqui no Rio não tem dessas formalidades.
Então eu acho que esse meu preconceito com sandálias de plástico um dia acaba. Mas talvez, assim como no caso dos chinelinhos de borracha, talvez isso só vingue com a Melissa mesmo. Porque eu tipos só tenho Havaianas. O resto, continuo achando brega.
Outro dia, por acaso, entrei numa loja do shopping (porque cheira bem pra caramba!), e vi os novos modelos. Gente, é uma coisa linda demais, tanto que quase esqueci que não gostava. As Melissas da minha época de adolescente eram fofas também, mas não fashion total desse jeito. É, já usei muito, mas depois virei o disco, porque sempre achei que fosse pecado mulheres de mais de dez anos usando saltinho de plástico.
Mas como resistir a isso:
Modelos Ashanti, Harajuku III, Joy Flocado, Joy Maskrey, Origami II e Zen Girl Tokidoki.
Voltando à revista. É bem legal, traz um monte de fotos bacanas, produções super legais, todas com as sandalinhas coloridas nos pés das meninas. Tem um "como usar" à la Revista Estilo (criados no polyvore, vejam AQUI), matéria com a Agyness (que posou pra marca e levou pra casa dez pares), entrevistas, diquinhas de make, modelos diferentes, e o que eu mais gostei: a rasteirinha Ultragirl com desenhos da artista africana Esther Mahlangu, que foi lançada em janeiro - mas que pra mim é como se tivesse sido, sei lá, hoje.
O modelo da coleção africana faz parte das comemorações de 30 anos da marca, e foi feito pro outono/inverno 2009. É simplesinha, né, mas tão fófis.
Como disse, tudo muda. A Melissa está conseguindo fazer com a gente o mesmo que a Havaianas: nos convencer de que não é brega.
Ah, qual é, Ana, dirão as leitoras mais novas. Desde quando Melissa é brega. Bom, eu sustento minha teoria, gatas. Mas preciso admitir: se não fossem os fatores calosidade, largura do pé, e ojeriza a produção de chulé, eu bem compraria uma pra mim.
Afinal, Melissas são as novas Barbies, aparentemente. Tipos, agora é razoável ser coroa e ter uma por perto. Quem sabe ainda compro uma de cada.
Outros modelos AQUI.
Má
ps: a Melissa está reunindo todos os modelos já lançados pra um comercial especial que marcará os 30 anos da marca (nossa, que frase inspirada). Se você tem um par vintage em casa, veja AQUI se eles ainda estão procurando por ele!
Serviço:
LOJA ONLINE