A Bolsa Preta do Boticário (editado e atualizado)
Categoria(s) acessórios, makeup, olhos |
por Trendy Twins |
Ontem começou a melhor época do ano: a abertura oficial da Semana do Meu Aniversário! E já comecei móeito bem: me dando de presente umas coisinhas do Boticário! yay!
Tudo começou porque eu pre-ci-sa-va dessa bolsa preta de cetim com detalhes em veludo:
Vejam só o detalhe do interior, que coisa mais linda! Vermelho com desenhos dourados. Fiquei muito apaixonada, mas achei um absurdo que ela não estivesse atrelada a alguma promoção da loja. Tipos compre 500 mil reais em produtos e ganhe essa linda bolsa. Ela custa 46 reais, quer você compre 10 produtos, ou mesmo nenhum. Isso não é razoável. Me pareceu que a idéia era colocá-la num kit, mas aí o olho cresceu e eles resolveram vendê-la (he). De qualquer forma, como era 46, e não 460, decidi me presentear. E olha que nem ando merecendo! :s
Aproveitei pra trazer um creminho pra área dos olhos da VitActive (que, absurdo, custa mais barato que a bolsa!), e um batom, o Batom Mágico Rosa Delight:
Ele vem assim, com a ponta limpinha. Daí é só girar, girar, girar, e o creminho começa a sair. Ele é diferente porque tem consistência de gloss, mas não é grudento. Fica super confortável nos lábios. O brilho é bem fofo, mas muito clarinho. Custou R$26.
Na foto de cima, passei só ele. Na de baixo, passei o batom Herades, da NYX, que é um cor de boca alaranjado cremoso. Adorei o resultado!
Bom, deixando de lado a felicidade com as comprinhas, vou fazer um momento Não Posso Com Vendedora Incapaz. Então senta que lá vem história!
Entrei com duas amigas na loja. A Vendedora A nos deu boa noite, respondeu umas perguntas, foi fazer não sei o que por perto. Enquanto isso nos afastamos um pouco (a loja é grande), pra eu dar umas idéias pra uma das amigas, que procurava um presente de aniversário pra chefe. Quando olho pro lado, a vendedora que nos atendeu estava atendendo outra cliente, que tinha chegado depois. Além dela, tinha a caixa e outra funcionária na loja (que depois descobri ser A Gerente).
Aí eu vi a bolsa. Sabem aquele desenho em que o Pica-Pau tá morrendo de fome, e passa o Leôncio vestido de mordomo segurando um frango assado, e o cheiro que sai da baixela de prata vira uma mão que vai até o nariz do Pica-Pau e vem puxando ele até a mesa? Pois é, a cena foi parecida.
Fui em direção à luz. A Vendedora A tava por ali com a tal cliente que chegou depois de mim e já tinha escolhido uns 3 produtos. Perguntei o que eu tinha que fazer (e com quem, pensei) pra ter aquela bolsa. Ela disse que eu teria que comprar alguns produtos e pagar um valor simbólico por ela. Amey, néam. E lá foi ela ver quanto era, porque não sabia. Erro número 1, mas desculpável (afinal eram produtos novos, deviam ter acabado de chegar, ela não era obrigada a já ter tudo na ponta da língua). Comecei a escolher os tais produtos que levaria pela bolsa.
Voltou ela dizendo que não era nada daquilo, que a bolsa não tinha entrado em promo nenhuma, e que custava tantos reais, com ou sem outras compras. Erro número 2, da loja, que não é loja de acessórios, faisfavor. Erro número 3, dela mesma: o produto estava exposto, e ela não sabia dessa informação básica? Como assim? Não saber o preço exato, vá lá, mas não saber o que era promo, o que era produto... Se eu trabalho numa loja, pre-ci-so estar por dentro do que acontece, que é pra não frustrar as expectativas dos meus prováveis clientes. Fiquei com raivinha de miguxa e disse que não ia comprar nada, então (na verdade, gente, eu também lembrei que tinha escondido o cartão em casa, e não queria comprar nada no débito). Mas não fui desagradável com ela, só disse que preferia não levar, naquele caso.
Mas minha amiga ia comprar coisas. Já estava inclusive com dois produtos na mão, que ela escolheu sozinha, sem ajuda da Vendedora A, que estava atendendo a outra cliente com cara de quem provavelmente iria comprar mais. Erro número 4.
Enquanto minha amiga passava pelo caixa, a Vendedora A entregou a sacolinha pra cliente, e ficou livre. Aí eu resolvi pedir pra minha amiga comprar a bolsa pra mim, no cartão dela. E fui pedir pra Vendedora A a bolsa, já que era ela quem estava nos atendendo. Ela disse que outra pessoa ia me atender, uma que nem estava ali na hora (devia estar numa pausinha). A Vendedora B caiu de pára-quedas, e, super prestativa, pegou minha bolsa, o batom que eu escolhi, me mostrou os batons da coleção Celebrare com calma. Ainda pedi que me indicasse um creme pra área dos olhos, ela me mostrou 2, falou de um terceiro que estava em falta, e escolhi o VitActive. Demonstrei interesse em comprar o gloss-bijou, mas disse que tinha achado caro, que devia ter um espelho, blablabla. E que era pra fechar.
Aí erro número 5: a caixa não queria aceitar o cartão de crédito da minha amiga, que tinha ACABADO de fazer uma compra com o cartão de débito. Motivo? Ela estava sem a carteira de identidade (que ela perdeu). Como não tinha documento com foto, a loja não podia vender pra ela. Tipos: vender no débito sem identidade, pode; no crédito, não pode. Fez sentido pra vocês? O pior nem foi isso: ela fez cara de paisagem, fazendo que ia devolver o cartão. Aí eu disse "então deixa pra lá". Mas ela não devolveu o cartão, não. Chamou A Gerente uma outra funcionária pra resolver (provavelmente responsável pela loja, já que a gerente estava ausente).
Erro número 6: peço desculpas pelo vocabulário chulo, mas me chega ela, com cara de forébis, juro, fazendo cara de bunda pra uma cliente que estava gastando 150 reais. "Ah, não pode comprar não, é política da loja, você não vai conseguir comprar assim em lugar nenhum". Minha amiga: "mas eu acabei de fazer uma compra. Tô com 5 cartões em meu nome, CPF, cheque do banco". "Não pode", diz a Cara de Forébis. Revoltei. No salto, mas me revoltei. "Ok, então deixa pra lá".
Quando ela viu que minha amiga não passaria no débito, fez cara de nojinho, disse que NÃO PODIA, mas que faria A EXCESSÃO (a.k.a. O GRANDE FAVOR) de liberar a compra. Erro número 7. Gente, não pode, né. Eu podia estar comprando um sabonete de 9 reais, ela tinha que ter tratado a gente feito rainha, colocado um sorriso cheio de dente no rosto e oferecido uma amostra de perfume pra cada pelo "transtorno", porque além de toda essa comédia de erros, ainda tem outra loja do Boticário logo no piso de baixo, menor, mas mesmo assim na concorrência. E tipos, mesmo tendo deixado 150 dinheiros lá, não vimos nem cheiro de amostra. Erro número 8.
E se vocês estão pensando que acabou por aí, enganam-se. Na saída da loja, tão indignada com a cara daquela mulher que nem pude curtir o momento, peguei um folheto de promos do Dia das Mães. Minha compra deu uns 110 reais, a da minha amiga mais 40. Em nenhum momento as Vendedoras A ou B nos disseram que se fizessemos uma compra de 130 reais ganharíamos um kit com 3 miniaturas Acqua Fresca. Tudo bem que foram duas compras diferentes, e não teríamos direito no caso. Mas, antes de fechar a minha compra, todas as duas viram meu interesse em adquirir outras coisas, e eram 20 reais a mais pra ganhar o brinde - não custava trabalhar a venda. E caso a Vendedora A estivesse interessada em nós 3 como clientes desde o início, teria visto que ficamos um bom tempo segurando e cheirando vários produtos da linha Acqua Fresca. Erro número 9.
Enfim, sei que é uma questão de sorte. A vendedora da Boa é um doce que distribui amostras. Mas eu não consigo ser bem atendida em nenhuma loja do Boticário. É impressionante! Na do Itaipu Multicenter preciso implorar por amostras, mesmo fazendo compras constantes por lá, com a mesma vendedora. Na loja do Plaza, a do segundo piso, que é por onde geralmente passo, me acontece uma dessas. E não volto mais lá, não, hein. Quero vários daqueles kits, e compro a linha SPA desesperadamente, mas lá não volto. Simples assim.
Ah, se eu sou dona de loja, gente. Funcionário assim não ia pra frente mesmo.
Má
Atualizando:
1 - Os preços não estão certinhos, porque não fiquei com a nota. São apenas aproximados. A bolsa parece que custa 42, e não 46.
2 - Algumas meninas comentaram, e concordo. Houve um erro número 10, que foi ter finalizado a compra. Deveríamos ter saído da loja. O que aconteceu foi uma série de pequenas coisinhas: o cartão era dela, a compra era minha, ela não queria dizer pra deixar pra lá por minha causa, eu não quis insistir no deixa pra lá por causa dela, estávamos atrasadas pro cinema, sem tempo pra pensar direito no que estávamos fazendo, e, principalmente, a Vendedora B foi super atenciosa comigo, fechou a compra super rápido, teve toda a paciência do mundo, e ficou lá com cara de ódeo interno enquanto a caixa e a belezura da gerente (essa sim, que merece um puxão de orelhas) olhavam pra minha amiga com cara de Q. Eu cheguei a dizer deixa pra lá umas cinco vezes, e só desisti de desistir por causa dela. Afinal, ela precisava fechar a venda, e não tinha culpa de trabalhar com aquelas pessoas.
3 - A Clarissa, leitora mega fofa que eu conheci pessoalmente no RioBlogs, disse que atendimento bom em Niterói é com a Anita da loja do primeiro piso do Plaza Shopping. Vou lá ver pessoalmente, mas essa mesma amiga que estava comigo comentou que foi super bem tratada lá. Boticário do segundo piso, never more.
4 - Descobri, após contato do Boticário, que a encarregada que fez cara de Q pra gente não era a gerente da loja (que estava de folga). A questão do pagamento com id é isso mesmo, exigência - mas continuo sem entender porque uma pessoa que compra num cartão escrito "Fulana de Tal" só pode comprar de um jeito, e de outro precisa de foto. Porque lá no outro cartão também está escrito "Fulana de Tal". Né.