Ativador de Nervos
Categoria(s) cabelos, compras |
por Vivi |
Oi, gatcheenhas!
Tudo bem com vocês, tudo certinho no Natal?
Esse período é meio complicado pra manter a regularidade - e qualquer tipo de planejamento - vocês entendem, né? Tem mais uma festa aí e em seguida a gente vai achando um ritmo novo.
Ontem aproveitei que tinha mil coisas pra acertar (leia-se contas pra pagar) e dei uma volta no Calçadão de Jundicity. Uma voltinha, porque estão rolando altos temporais por aqui, coisa bem feia mesmo.
Encontrei - finalmente! - um difusor pra chamar de meu, aquele Universal, da Taiff. A verdade é que fazia um tempo que eu procurava e não encontrava aqui ou em Campinas, não fazia a menor idéia do preço. Foi uma grata suspresa quando achei, por módicos R$19. Achei ótemo, porque atualmente qualquer coisa que custe menos de R$30 já me causa espanto de felicidade.
Mas logo em seguida, na mesma loja, aconteceu uma coisa tão desagradável... Sabe aquele tipo de venda que a gente pensa que já não existe mais, aquela postura dinossaurica da vendedora que insiste em empurrar o produto X porque o estoque da loja está alto, ou porque a marca está oferecendo prêmio de vendas ou whatever motivo que faça a criatura menosprezar sua inteligência e querer enfiar um produto de R$20 pilas na sua cesta, mesmo que você diga no, no, no?
Eu queria um ativador de cachos para fazer um teste legal do meu difusor. Como é impossível decifrar a lógica caótica da disposição dos produtos naquela loja (tipos, prateleiras de produtos para cabelos em lados opostos da loja, com algumas ilhas no meio), achei que perguntar pra uma vendedora seria a opção mais rápida. E foi aí que a coisa aconteceu. Eu queria um produto basiquinho, mas honesto. Não queria um importado poderoso, mas também não precisava ser um produto em embalagem de 5 litros de uma marca obscura que a moça insistia em repetir que era 'profissional'.
Cara, nem sei se era bom ou se não era. Fato: era produto demais, eu não precisava daquilo (300 e tantos ml). E se eu não gostasse? Honestamente eu nunca tinha ouvido falar ou lido nada sobre aquela marca. De repente é um super lançamento que vai bombar em 2010, mas e daí? EU NÃO QUERIA tudo aquilo.
Foi bem ridículo. Ela colocava o treco na minha cesta e eu devolvia na prateleira, procurando enlouquecidamente por algum outro ativador, em embalagem menor. Enquanto eu vasculhava as prateleiras com os olhos ela tagarelava perto de mim e, pimba!, lá estava o tal produto novamente entre minhas coisas. Juro, só não larguei as coisas no corredor e saí da loja porque eu queria MUITO o difusor.
Com uma manobra ridícula, porém necessária, dei um jeito de tirar a moça de perto de mim sem perder a pouca educação que me restava: "lembrei" que precisava de uma água oxigenada e pedi pra buscar pra mim!
Quando ela voltou eu já estava na fila do caixa, com um ativador Capicilin na cestinha (não sei se é bom, peguei pelo preço e porque já usei outras coisas da marca e gostei). Depois eu conto, junto com o resultado da minha aventura com o difusor.
É incrível que ainda exista esse tipo de abordagem, não é? Mesmo quando a cliente deixa claro o que NÃO QUER, ainda existem profissionais que querem nos convencer de que precisamos daquilo, só não sabíamos ainda...
Coisa mais feia.
E chata!
Boa