Garimpo
Categoria(s) acessórios, dicas |
por Ana Farias |
Tem uma história que rola aqui em casa, que na verdade eu não puxei minha mãe, e sim uma tia que me mimava tu-do quando eu era criança, e que até hoje é incapaz de chegar em casa sem uma tranqueirinha de beauty que seja, de batom de um e noventa e nove à sandália de trocentos reais.
Até que de um tempo pra cá eu ando mais contida nas minhas gastanças, por N motivos (sendo falta de espaço no armário o principal deles). Mas não posso dizer que eu resista a um acessório baratinho, desses de centro da cidade, sabem como?
Daí que hoje parei tudo pra tentar resolver meu problema internético. Meu note tá bem velhinho, querendo pifar, e tô usando o micro monstro jurássico que não ligava há muito tempo, e que por algum motivo obscuro não se dá muito bem com certas tecnologias, como a internet. Então resolvi me dar um novo computador de presente, e fui pras lojas pesquisar. Porque taurina que é taurina precisa matutar essas compras, né. Micro ou note? Fusquinha conversível cor de rosa, ou ferrari e adeus viagem? São tantas questões.
Voltei pra casa obviamente sem me decidir pelo tipo de computador, mas com a bolsa cheia das bugigangas!
Pra quem é de Niterói: ali na rua de trás da Americanas antiga, tem um tanto de lojinha de bijoux. A maioria das coisas é extremamente furreca, mas dá pra garimpar algumas peças, ainda mais tendo em mente que gosto é igual língua - cada um tem a sua e faz o que bem entender com ela. Certo?
Cada pulseira dessas custou tres reais. Essas mais finas são quase idênticas às que comprei anos atrás em loja de phyna por 15, com padronagem navy. A mais grossa, pink&white, é um xodó, e o material é texturizado. A última vai com certeza estragar em dois tempos, mas achei fofa, parece umas bolas prateadas com pinta de bola de natal.
O colar custou 8 pilas, e tem de tudo que é cor. Mas esse verde cítrico foi paixão. Acho que é porque eu tava com colete roxo, daí chamou. O legal é que de perto você sabe que ele é de plástico, mas de longe as bonitas pensam que é madeira. ;)
Os cintos, apesar das fivelas claramente vagabondex, são bem razoáveis. A costura não é péssima, e o material não é de todo horrendo. Achei válido pra algo em torno de 10 reais.
Taí a dica pra quem quer (ou só pode) gastar pouco: entrem em tudo que é lojinha, mesmo aquelas que a gente olha e pensa alto "as if".
Muito possível brincar de high-low, gente. Difícil é a Vogue parar de usar essas expressões em inglês (e francês) (e alemão), hein!
Ana (Má)
Obs 1: falando em Vogue alguém me explica o que ser "promiscuidade de tecidos" e "promiscuidade de ambientes". Em tempo: no contexto, nada a ver com mix&match ou hi-lo.
Obs 2: meninas de Niterói, que tal uma manhã de garimpo no primeiro sábado de março + almoço? Quem não tem Topshop, vai de "barcas shopping"... :)